A instituição está sendo criada no território indígena Arariboia, que fica no município de Amarante do Maranhão.
O Maranhão está criando a primeira universidade em território indígena do Brasil e do mundo. Essa iniciativa, coordenada pelo Instituto Tukàn com apoio do Governo do Estado, combina conhecimentos tradicionais com a estrutura acadêmica, visando preservar a Amazônia. O projeto foi apresentado durante a COP30 em Belém.

A universidade será implantada no Território Indígena Arariboia, em Amarante do Maranhão, e está sendo desenvolvida com a participação direta dos povos indígenas do estado. Consultas foram realizadas em diversas regiões indígenas para elaborar o Plano de Desenvolvimento Institucional de forma coletiva, integrando saberes ancestrais e científicos.
O governador do Estado destacou a importância dessa iniciativa para a formação superior dos povos indígenas, garantindo a preservação de sua cultura. A diretora-geral do Instituto Tukàn ressaltou a relevância do projeto devido à extensão da área e à população indígena envolvida.
A universidade em território indígena tem potencial para promover a autossustentabilidade, educação, bioeconomia e projetos científicos, alinhando-se com os agentes ambientais comunitários. O Centro de Saberes Tentehar Tukàn atua para promover o desenvolvimento humano das comunidades indígenas, focando em educação, cultura e assistência social.
A COP30, que reúne representantes de mais de 190 países, ocorre em Belém com foco em metas ambiciosas de redução de emissões e financiamento climático para países em desenvolvimento. O evento dará continuidade ao Acordo de Paris e discutirá metas para limitar o aumento da temperatura global e acelerar ações futuras.
