Pesquisas recentes e órgãos de saúde internacionais reforçam que o uso responsável do paracetamol não aumenta o risco de autismo em crianças.

O debate sobre o uso de paracetamol na gravidez e sua possível relação com o autismo tem ganhado atenção nos últimos anos. No entanto, estudos científicos recentes e declarações de autoridades de saúde trazem tranquilidade para gestantes e profissionais de saúde.
Evidências Científicas Recorrentes
Um estudo sueco publicado em 2024 analisou dados de mais de 2,4 milhões de crianças nascidas entre 1995 e 2019. A pesquisa concluiu que o uso de paracetamol durante a gestação não está associado ao aumento do risco de autismo, TDAH ou deficiência intelectual, especialmente quando comparado entre irmãos expostos e não expostos ao medicamento. Essa análise reforça a importância de avaliar fatores de confusão, garantindo que o estudo seja confiável e preciso.
Declarações de Autoridades de Saúde
- Organização Mundial da Saúde (OMS): Afirma que não há evidências científicas conclusivas ligando o uso de paracetamol durante a gravidez ao desenvolvimento de autismo.
- Agência Europeia de Medicamentos (EMA): Reforça que o paracetamol é seguro quando utilizado corretamente durante a gestação.
- Ministério da Saúde do Brasil: Reitera que não há relação entre o uso de paracetamol e o autismo, alertando sobre os riscos da desinformação.
Uso Responsável é Fundamental
Apesar das evidências tranquilizadoras, especialistas recomendam que o paracetamol seja utilizado apenas com orientação médica, respeitando doses e períodos indicados. O uso responsável garante a segurança da mãe e do bebê, evitando complicações que possam surgir do uso indiscriminado de qualquer medicamento.
Conclusão
O consenso atual entre a ciência e órgãos de saúde internacionais é claro: o paracetamol durante a gravidez é seguro e não causa autismo. Gestantes podem seguir as recomendações médicas sem receio, enquanto desinformações sobre o tema continuam a circular nas redes sociais.
