O Senado Federal intensificou neste mês de outubro uma série de ações voltadas à campanha Outubro Rosa 2025, reforçando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. Com uma programação especial, a Casa promove palestras, atendimentos, distribuição de materiais educativos e oferta de exames gratuitos, em parceria com instituições de saúde pública e privada.
Durante a abertura das atividades, a senadora Zenaide Maia (PSD-RN) destacou que o câncer de mama continua sendo o mais incidente entre as mulheres no Brasil, com mais de 73 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ela ressaltou ainda que a detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura, e defendeu investimentos para ampliar o acesso à mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com dados apresentados no plenário, o SUS realizou cerca de 4 milhões de mamografias em 2024, mas ainda enfrenta desigualdades regionais: mulheres do Norte e Nordeste têm menos acesso ao exame e ao tratamento adequado. Outro ponto crítico é o tempo de espera — em média, 140 dias entre o diagnóstico e o início do tratamento, ultrapassando o limite legal de 30 dias.
Além das ações internas, o Senado também aderiu à tradicional iluminação rosa de sua fachada, símbolo mundial da campanha. Servidores e visitantes participaram de atividades educativas sobre o autoexame e a importância das consultas regulares, reforçando que o cuidado com a saúde feminina deve ocorrer o ano todo, e não apenas em outubro.
A campanha segue até o final do mês, com coletas de cabelo para confecção de perucas, rodas de conversa com profissionais de saúde, e exames preventivos realizados por unidades móveis em Brasília. As iniciativas fazem parte da Lei nº 13.733/2018, que incluiu o Outubro Rosa no calendário oficial de eventos nacionais.
Com o lema “Cuidar de si é um ato de amor”, o Senado Federal reforça o compromisso com a conscientização e o acolhimento das mulheres, promovendo informação, acesso e solidariedade como pilares para reduzir a mortalidade por câncer de mama no país.
