Em 13 de junho de 2025, o Congresso Nacional foi palco de uma solenidade que reafirma o compromisso do país com o saber e a inovação. Em homenagem ao Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, o Senado Federal promoveu uma sessão especial para celebrar os profissionais responsáveis por impulsionar o desenvolvimento científico no Brasil.

A iniciativa foi proposta pelo senador Astronauta Marcos Pontes, que ressaltou em seu discurso a urgência de se fortalecer a ciência como eixo estratégico para o progresso nacional. “País que não investe em conhecimento investe na estagnação”, afirmou o senador, defendendo a aprovação da chamada PEC da Ciência — proposta que visa ampliar o investimento público em pesquisa e desenvolvimento para 2,5% do PIB até 2035.
A cerimônia contou com a presença de figuras proeminentes da comunidade científica brasileira. A bióloga e vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências, Mercedes Bustamante, alertou sobre os riscos da negligência com a produção científica diante de desafios globais como as mudanças climáticas, a insegurança alimentar e as pandemias. “Nosso planeta vive uma vulnerabilidade interconectada. A ciência não pode mais ser vista como acessória, mas como essencial à sobrevivência coletiva”, destacou.
Embora o Dia Nacional da Ciência seja tradicionalmente celebrado em 8 de julho — em homenagem à fundação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em 1948 —, a antecipação da comemoração este ano serviu para estimular o debate sobre o papel da ciência em tempos de crise econômica e ambiental.
A sessão especial foi também um momento de reconhecimento simbólico aos milhares de pesquisadores brasileiros, que apesar das adversidades, continuam a produzir conhecimento de excelência em universidades, centros de pesquisa e laboratórios espalhados por todo o país.
Com iniciativas como essa, o Brasil reafirma que ciência não é gasto — é investimento. E cada pesquisador é uma peça vital na construção de um futuro mais justo, sustentável e inovador.
